A Emater-DF ofereceu, nesta quinta-feira (7), uma oficina sobre confecção de iscas para abelhas sem ferrão. A atividade, ocorrida no núcleo rural Euler Paranhos, região do Paranoá, reuniu cerca de 20 participantes — todos interessados na meliponicultura.
De acordo com o médico-veterinário da Emater-DF Ivan Marques, instrutor da atividade, a criação de abelhas sem ferrão tem diversas vantagens. “Pode ser um incremento de renda, seja na produção de mel e outros derivados como própolis, cera e pólen. Além disso, os insetos auxiliam na polinização de diversas frutas e hortaliças, aumentando a produtividade do negócio”, explica o extensionista.
A atividade foi voltada para a montagem de iscas principalmente para atrair abelhas das espécies mandaguari e jataí — ambas nativas do Cerrado. “Cerca de 93% dos meliponicultores bem sucedidos trabalham com espécies nativas”, adianta Ivan Marques. Ainda segundo o veterinário, o momento atual — fim do inverno e início da primavera — é o mais propício para a captação dos insetos.
“Boas ideias e apoio completo”
A oficina foi realizada no “Ekopark Tarumã”, propriedade de Nair Maria Gaston Nogueira e seu marido, Flávio. Natural de Rondônia e criada em Manaus (AM), Nair está em Brasília desde o início da década de 1980. “Nossa ideia era implantar um parque com mais atrativos, mas nunca tínhamos pensado em abelhas. Foi o pessoal da Emater que trouxe boas dicas e apoio completo”, comemora.
Nair acrescenta que compartilhar os benefícios do ambiente com outras pessoas é um dos objetivos da propriedade. “É nossa forma de valorizar a mata de galeria que temos na propriedade”, encerra.
